domingo, 1 de agosto de 2010

De graça

Minha vida é isso
Amar de graça
Alimentar meu vício
Barato
Pura cachaça
E sem me dar quase nada
Às vezes torpor
E noutras, alegria
Você me dá poesia
Você é minha poesia

Você se encaixa
Em minha harmonia
Enche de vermelho
Meu caixa
Sem dúvidas
E só queimando dívidas
É como predador que me caça
Esse amor de graça
Mas é pura poesia
Você me dá poesia

Vivo dessa graça
Imensa alegria
Desse vício que me caça
Sob som de harmonia
Cachaça que queima
E que me condena
Em pura massa
Todo santo dia
A essa vida de poesia
De graça

Nenhum comentário:

Postar um comentário