Cansada de escrever poema, a menina foi passear.
Encontrou no meio do caminho umas palavras secas e umas pedras soltas.
Percebeu o sol como frase feita e continuou.
Viu o passarinho voar e descobriu que seu lar não era o ninho!
De repente, a menina ouviu o vento passar.
Entendeu a natureza falando e decidiu escrever.
O cansaço era só capricho...
E o capricho, vento misturado com vez de silêncio!
HORTO: s.m. pequeno terreno onde são cultivadas plantas de jardim; PALAVRA: s.f. vocábulo provido de significação.
sábado, 28 de maio de 2011
domingo, 22 de maio de 2011
O horto
Quando o horto não mais dá flores
Inda há se de esperar o dia do desabrochar
Mesmo com o terreno fofo
Mesmo com a terra cansada
P.S. Resta mudar o plano de fundo
Inda há se de esperar o dia do desabrochar
Mesmo com o terreno fofo
Mesmo com a terra cansada
P.S. Resta mudar o plano de fundo
sexta-feira, 13 de maio de 2011
Abolição?
Que mais poderia eu criar hoje, se o reflexo dos anos passados inda mantém seus ombros de preconceitos atados?
Que mais deveria eu, como parte do retrato lido e calado da nossa nação-mundo, gritar neste céu-véu imundo?
Que não, pois, de Santa alguma é este dia...
Não tivesse sido um homem vão estebelecendo um dito tão sem valia!
Que mais deveria eu, como parte do retrato lido e calado da nossa nação-mundo, gritar neste céu-véu imundo?
Que não, pois, de Santa alguma é este dia...
Não tivesse sido um homem vão estebelecendo um dito tão sem valia!
segunda-feira, 2 de maio de 2011
Imaginar
Quando poderia imaginar
Tanto amor deixar fluir
Ou tantas páginas ortografar
Seria sonho essa busca
Se não fosse vi(n)da
Pois só bem viria me encontrar
E só de inspirar
Perco os sentidos
Pelo prazer de assim estar
Paixão que dura pelos cantos
Fazedura de acalantos
Pelos tempos do meu imaginar
Tanto amor deixar fluir
Ou tantas páginas ortografar
Seria sonho essa busca
Se não fosse vi(n)da
Pois só bem viria me encontrar
E só de inspirar
Perco os sentidos
Pelo prazer de assim estar
Paixão que dura pelos cantos
Fazedura de acalantos
Pelos tempos do meu imaginar
domingo, 1 de maio de 2011
Dito
Para aqueles que me dizem
Dito in situ e infame
Falarem ao próximo
Ao verso
Falada a falta
Ditame
Para aqueles que me dizem
Digo alto às seis
Pela oração
E oralidade
Desertando ditado
Abraço amarra o freguês
Para aqueles que me dizem
Em Ártico
Com o gelo do sorriso
Que sem som
Sombreia o dizer
O zigomático
Para aqueles que me dizem
Que digam o que negam
Que sejam o que destróem
Corretos e discretos
Que banquem o que são:
Silêncio
Dito in situ e infame
Falarem ao próximo
Ao verso
Falada a falta
Ditame
Para aqueles que me dizem
Digo alto às seis
Pela oração
E oralidade
Desertando ditado
Abraço amarra o freguês
Para aqueles que me dizem
Em Ártico
Com o gelo do sorriso
Que sem som
Sombreia o dizer
O zigomático
Para aqueles que me dizem
Que digam o que negam
Que sejam o que destróem
Corretos e discretos
Que banquem o que são:
Silêncio
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