segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Casa

Certa vez
Mulher de Roupa Nova
Regou a vaidade

Dia de hoje
Vez de outra
Fiz vontade

Tornei mulher a cadeira,
o meu canto,
a casa inteira

Dei pintura à parede
Lixei madeira

Finquei conforto ao assento
Fiz assunto de vento

E quadros de momentos
Fui pregando
Ascendendo luzes e velas
Pensamentos nas janelas

Abrindo os quartos, os meios
As portas caducas
Descendo escadas de anseios

Mulher de Roupa Nova
Hoje desvestiu
Simplificou:
de( )coração
Quis casa(r) nova
e reformar o jardim