sábado, 28 de agosto de 2010

Abrir de portas

Nesse entra e sai
O abre e fecha dos dias fica terno
Te faço eterno no enquanto
E te seguro como água
Ao escorrer nosso tempo

Tenho medo da chuva
Medo que a uva não adoce
Como seus beijos
Que me banham
Que se espalham em mim
Raleando a saudade

É como se não coubesse riso
Em mais nada de mim
Fico distante do fim
Esquecendo de lembrar
De não abrir o coração

Nesse entra e sai
O abre e fecha dos dias fica terno
Já te faço eterno
E escancaro a porta do enquanto
Sem ter pressa de passar

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