terça-feira, 28 de junho de 2011

quinta-feira, 16 de junho de 2011

O homem do violão III

Dessa vez o homem era quase um anjo.
Em vez de violão, parecia exalar som de harpa.
Sua paz continuava a me encantar, mas agora aos pés da cama.
Sim, sentia que ao dormir e acordar o tinha ao meu lado.
Uma vigília saudável, companheira e abençoada.

O homem do violão, apesar do silêncio, tinha propagado ondas de vento, que para mim é amor.
E aquele som aos meus ouvidos era como um ninar.
Acalento, portanto, devia ser seu nome artístico.
Espécie de cócegas no coração de qualquer ser; ou de qualquer estar.
Inda mais naquele de quem se perde apaixonado por um instrumento de cordas...

É também amar sua arte?

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Futuro

Vezes sinto saudade do futuro...
Tempo que inda não veio.

Saudade de uma cama grande e macia
Coberta com lençóis de amor...

Saudade de um Cabernet encorpado em plena quarta-feira...
De receber uma massagem depois do trabalho...
De cozinhar eventualmente, por prazer...

Saudade de abrir e fechar as trancas da minha casa!

Futuro, doce futuro...