Mal o dia chega
Já me vem o gosto
Sobressalente
Fel (icidade)
Sobrevivente
O peso do encosto
Do orvalho
Sem carvalho
De Alentejo
Com(o) a( )manhã
Vazio
Relampejo
Às cinzas da noite
E desconjuro
Festejo esse látego
Esse senso falso
Sombrio
Sem hombridade
Falta de falo
E calo
De pé
Num teatro
Ao vivo
Quase morto
Sob magia negra
Em cores
Sons
Ondas
Tremores
Maremoto
Dissabores
Fio de vida
Repleto de fastio
Todo horrores
HORTO: s.m. pequeno terreno onde são cultivadas plantas de jardim; PALAVRA: s.f. vocábulo provido de significação.
sexta-feira, 24 de agosto de 2012
sábado, 18 de agosto de 2012
Falta de poesia
Sua
Estética
Estática
Sem rima
Métrica
Vibrante
Andante
Coloração
Destoante
Propositadamente
Proporcional
Pinta
Mente
Menta
Verde
Frio
E aquece
Enriquece
Enraivece
Raia
Envaidece
Floresce
Cresce
Pra mim
A manha
Amanhece
Ma(i)s
Leve
Estética
Estática
Sem rima
Métrica
Vibrante
Andante
Coloração
Destoante
Propositadamente
Proporcional
Pinta
Mente
Menta
Verde
Frio
E aquece
Enriquece
Enraivece
Raia
Envaidece
Floresce
Cresce
Pra mim
A manha
Amanhece
Ma(i)s
Leve
quinta-feira, 16 de agosto de 2012
Sem rima nem lógica
A inércia
Tem forma de corpo
Precisa da falta
Do ego(ísmo)
Habita estios inóspitos
Vazios doces
Favorece o acaso
Transborda nos olhos
Dribla o tempo
A idade
Ferve sentidos
Doídos
Move montanhas...
Ou acaba indo
Tem forma de corpo
Precisa da falta
Do ego(ísmo)
Habita estios inóspitos
Vazios doces
Favorece o acaso
Transborda nos olhos
Dribla o tempo
A idade
Ferve sentidos
Doídos
Move montanhas...
Ou acaba indo
quarta-feira, 15 de agosto de 2012
Onde pousar
Pra ilustrar o pouso do Quero-quero: foto-poesia!
"E porque muito amou e se ganhou de amar desperdiçadamente, seu lar não construiu. E vai conceber no chão limpo. (...) Num pedaço de trampa enluaçada. Ou num aguaçal de estrelas."
Manoel de Barros.
Pouso do Quero-quero
Tendo vindo aqui
Me fica a vinda de viver
Sobreposta à de escrever
Andar pelos pastos, campos
Encontrar flores e cheiros pelos cantos
Encantar os cantos vividos e os que inda virão
Me debruçar na varanda do pensamento
E entender o preço que se paga
Pelo viço de um momento:
Alerta
Entender que as folhas caem
Que o vento passa
Mas que o feitiço do enguiço
Pode fazê-lo criado
E lançar o vento do amor
Como criador de caminhos
Onde só o quero-quero
Sabe pousar
Me fica a vinda de viver
Sobreposta à de escrever
Andar pelos pastos, campos
Encontrar flores e cheiros pelos cantos
Encantar os cantos vividos e os que inda virão
Me debruçar na varanda do pensamento
E entender o preço que se paga
Pelo viço de um momento:
Alerta
Entender que as folhas caem
Que o vento passa
Mas que o feitiço do enguiço
Pode fazê-lo criado
E lançar o vento do amor
Como criador de caminhos
Onde só o quero-quero
Sabe pousar
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