domingo, 4 de julho de 2010

Sangue intempestivo

Depois da rebeldia
Adrenalina que me guia
Vem o encanto
O velho sangue
Embebido de alegria

Enquanto as paredes
Se dilatam
Deixo correr a fantasia
O romance, a serventia
Brasa que aquece a palha
E ensurdece a sinfonia

Composição na veia
E febre que incendeia
É um grito leve
De reação em cadeia
Liberação imersa numa teia
Que transforma
Tudo que não deve
Em imensa agonia
Tempestade que ladeia

2 comentários:

  1. Ma

    Manelis fez uma música para este poema.
    Ouça no mail e veja se consegue cantar, eu não consegui não.
    Bjo
    Paizão

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  2. Pai,
    Arrasada! Eu também não consegui encaixar uma na outra... Depois temos que pedir a ajuda dele, né?! Ele que sabe o tempo certo de cada nota nas palavras...
    Desde já, adorei essa troca.
    Beijo

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