domingo, 27 de junho de 2010

Viajar

Sem pedir licença
Eu pedi espaço
Me fiz raio de vento
Me perdi no tempo
E viajei

Agora busco atenta
Nas vagas lembranças
Do que me venta
Estar de volta
E me por a postos
Do que restei

Pois se antes fui corpo
E nesse vasto mar me atirei
Num só balbuciar
Hoje me vejo alma
Quase morto
Sem nem um porto
Pra onde eu mesmo visitei

Um comentário:

  1. Que lindo! Não sabia que você escrevia... Gostei muito! Valeu pelo comentário lá, vamos nos seguindo agora e traçando linhas de versos.
    Abraço!

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