segunda-feira, 21 de junho de 2010

Interior

Nem sei mais o que existe em mim
Sou algo que ferve por si
Algo que se expande sem medo
E posso ser matas extensas cheirando a chuva

Visto simplicidades que engrandecem uma rotina fria
Lembranças leves que enternecem lágrimas vis
E tenho sonhos cintilantes e musicados

Talvez eu prefira essa imprecisão
Talvez eu caiba mesmo só nessa minha imensidão
Nesse interior de intenso existir
Um interior sedento de exterior

2 comentários:

  1. Busquemos eternamente o que existe em nós. Eis a maravilha de viver. Beijos

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  2. Sim... a maravilha de estarmos vivos e sempre a renascer!

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