domingo, 13 de junho de 2010

Bruta

Há tempos duvidavam
Pensavam que só os bobos amavam
E eu era um deles

Depois perceberam que não há caminho
O amor cumprimenta sem nem se saber
Mesmo quando não se está sozinho

Às vezes ele tem cara de inimigo
Em certas ocasiões se apresenta por acidente
Noutras, aparece como um bom castigo

Desculpem-me se sou assim, bruta
Não me há conjuntura mais viva
Todavia a brutalidade não é absoluta

Os brutos também amam
Eles são os mais românticos
E eu sou um deles

Amor é orgulho que lapida o ser
Sentimento em eterna luta com a razão
Faz-me bruta, mas com olhar de imensidão

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