Certa vez
Mulher de Roupa Nova
Regou a vaidade
Dia de hoje
Vez de outra
Fiz vontade
Tornei mulher a cadeira,
o meu canto,
a casa inteira
Dei pintura à parede
Lixei madeira
Finquei conforto ao assento
Fiz assunto de vento
E quadros de momentos
Fui pregando
Ascendendo luzes e velas
Pensamentos nas janelas
Abrindo os quartos, os meios
As portas caducas
Descendo escadas de anseios
Mulher de Roupa Nova
Hoje desvestiu
Simplificou:
de( )coração
Quis casa(r) nova
e reformar o jardim
Nenhum comentário:
Postar um comentário